Você sabe o que é Open Banking? Então acompanhe este artigo e saiba tudo sobre esse assunto e veja quais são as vantagens desse sistema!
O novo sistema financeiro que revolucionou a lógica de funcionamento dos bancos está deixando muitas dúvidas e trouxemos tudo que você precisa pra entender!
Em 2021, o Banco Central iniciou a implementação do Open Banking no Brasil por meio de quatro fases.
Em fevereiro de 2022, o sistema financeiro aberto, como também é conhecido, completou um ano e trouxe novidades a partir desse ano.
Se você não sabe o que é o Open Banking, mas quer ficar por dentro de tudo, explicamos como aconteceu a implementação desse sistema.
Além disso, trouxemos todas as informações para você entender o que é o Open Banking e quais são as vantagens de aderir ao sistema financeiro aberto.
Então acompanhe tudo!
O que é o Open Banking?
Em termos gerais, o Open Banking é um “banco aberto” ou, como também o conhecemos, o sistema financeiro aberto.
Sua implementação tem o objetivo de tornar melhor e maior o controle de dados dos clientes.
Além disso, uma das principais propostas é levar ou compartilhar os dados com a instituição financeira que oferecer melhores opções e/ou pacotes de serviços ou produtos.
Em uma única plataforma integrada e segura (API), as instituições financeiras que participam desse sistema podem oferecer um serviço padronizado aos clientes.
Assim o consumidor passa a ter maior autonomia, já que ele decide que dados compartilhar, com quem e por quanto tempo.
O poder de escolha do cliente atua dentro de um leque de possibilidades, pois a intenção é desenvolver um padrão específico para o perfil de cada cliente.
É isso que o compartilhamento de dados propicia, uma melhor delimitação para que cada cliente tenha acesso a serviços padronizados.
Outro fator importante é o estímulo da competição entre as diferentes instituições autorizadas pelo Banco Central.
Segundo o BC, a integração pode melhorar a avaliação de crédito e estimular a competição no sistema financeiro.
Ou seja, com a maior disputa, os produtos além de serem mais adequados, tornam-se também mais baratos.
Agora que deu para ter uma ideia de como funciona o Open Banking, entenda como aconteceu sua implementação no Brasil!
A implementação do Open Banking no Brasil
A primeira fase do Open Banking no Brasil teve início há mais de um ano e inicialmente manteve o foco na disponibilização de suas informações padronizadas.
Então, em primeiro lugar, as instituições tiveram que apresentar seus canais de atendimento e as características de seus produtos e serviços bancários tradicionais.
Portanto, nenhum dado foi compartilhado.
Já na Fase 2, que teve início no dia 13 de agosto, iniciou-se o compartilhamento de informações.
A partir desse estágio, os clientes podem começar a receber ofertas de acordo com seu perfil.
Isto é, histórico financeiro, custos mais acessíveis e soluções personalizadas para a situação em que se encontram.
A terceira fase do Open Banking abriu espaço para o Pix.
Por meio do Iniciador de Transação de Pagamento (ITP), as empresas solicitam ao BC para serem iniciadores de pagamento.
Com isso, as transferências entre usuários ocorre de modo mais fácil.
Mas que diferença isso faz, você pode se perguntar?
Para nós, a praticidade é pode realizar um pagamento via PIX sem precisar nos conectar ao app do banco.
Imagine acessar um site ou um app de uma empresa que você deseja aderir o produto e vê a opção de realizar o pagamento via PIX.
Uma vez que uma empresa oferece aos clientes a opção de pagar o produto dentro do próprio aplicativo, não é necessário entrar em outra interface.
Dessa forma o serviço fica muito mais automático e simples e nos poupa o trabalho de acessar o app do banco para utilizar a versão “copia e cola”.
Outra novidade no estágio 3 da implementação do Open Banking foi o início do recebimento das propostas de crédito.
O encaminhamento de crédito e a fase final de implementação do Open Banking
O encaminhamento de propostas de crédito por meio do Open Banking revolucionou a lógica em que estamos inserido.
Vamos pensar juntos…
Quando surgia a necessidade de alguém buscar um amparo financeiro, a primeira coisa que vem à mente é como fazer um empréstimo.
Ou em casos específicos, como seguir com um financiamento de construção, por exemplo.
Mas para que isso fosse possível, era necessário bater de porta em porta para conseguir uma aprovação em banco x e y.
Com o Open Banking, por meio de sua autorização de compartilhamento de informações com os bancos participantes, seus dados já ficaram visíveis automaticamente.
Assim as empresas financeiras já terão acesso a histórico e outros dados importantes para saber se você é um bom pagador.
O que facilita o processo de concessão de crédito.
Antes, se você tinha relação somente com banco x, se necessitasse da concessão de crédito pelo banco y, conseguir esse crédito seria muito mais difícil.
A última fase do Open Banking
Já na quarta fase de implementação do Open Banking no Brasil, implementou-se a Open Finance.
O sistema de compartilhamento de dados, informações e histórico sai então do âmbito bancário.
Nesse sentido, passa a valer para toda a configuração de finanças pessoais, como seguros, investimento, câmbio e outras vertentes.
Apesar de o Brasil não ter sido o primeiro país a implementar o sistema Open Banking, aproveitou-se das más experiências de outros lugares.
Como o Reino Unido, que foi o primeiro a executar esse sistema.
Portanto, finalizando a quarta fase, as instituições participantes iniciaram um processo de certificação funcional das APIs (os sistemas) dos produtos que serão compartilhados.
Segundo o BC, cada produto específico obtém um registro no ambiente do Diretório de Participantes das APIs.
Quais são as vantagens de aderir ao Open Banking?
O princípio básico do Open Banking é que os dados do consumidor são de sua propriedade e não do banco em que ele tem uma conta.
Além disso ser mais lúcido, facilita e muito nossa vida enquanto cliente.
Em segundo lugar, no Brasil, apenas instituições financeiras que funcionam sob algum tipo de regulação oficial do BC poderão participar.
Com o Open Banking, podemos ter uma democratização não só de empréstimos, mas de diversos tipos de produtos financeiros.
Assim os bancos, fintechs e instituições de pagamentos, podem compartilhar as informações entre eles e o cliente tenha o direito de escolha.
Afinal, é muito mais lógico aderir a instituição que oferece as melhores condições para cada serviço financeiro.
Agora que você já aprendeu tudo sobre o Open Banking, não esquece de compartilhar este artigo com seus amigos e familiares para que eles também possam entender!
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Head Financeiro na Resolvvi, Lucas escreve artigos para o Portal sobre planejamento financeiro para ajudar consumidores a terem mais organização e segurança no dia a dia.