Viajar com crianças exige planejamento — e uma das dúvidas mais comuns entre pais e responsáveis é se criança paga passagem de avião. A resposta depende da idade da criança, do tipo de voo (nacional ou internacional) e das regras da companhia aérea.
Neste artigo, você vai entender:
- A partir de que idade a criança paga passagem aérea
- Diferença entre bebê de colo e criança com assento próprio
- Regras específicas para voos nacionais e internacionais
- Políticas de embarque infantil nas principais companhias aéreas (Gol, Azul e Latam)
- Documentos obrigatórios para viajar com menores de idade
- Dicas práticas para economizar e evitar surpresas na hora da compra
Idade mínima para cobrança de passagem aérea infantil
A cobrança de passagem aérea para crianças varia conforme a idade e o tipo de voo. Entenda como funciona:
Bebês de até 2 anos incompletos: passageiros de colo com isenção parcial
Bebês com até 2 anos incompletos são considerados “passageiros de colo” pelas companhias aéreas. Isso significa que:
- Em voos nacionais, geralmente não pagam passagem se estiverem no colo do responsável
- Em voos internacionais, há cobrança de uma taxa de embarque e até 10% da tarifa de adulto
- Não têm direito a assento próprio, salvo se o responsável optar por comprar uma poltrona adicional
Essa política tem como objetivo facilitar o embarque de famílias com bebês, mas é importante verificar se há restrições específicas — como limite de idade por companhia ou necessidade de autorização médica para recém-nascidos.
Crianças a partir de 2 anos: assento obrigatório e tarifa proporcional
A partir dos 2 anos completos, a criança deixa de ser considerada passageira de colo e passa a ter direito (e obrigação) de ocupar um assento próprio. Isso implica:
- Cobrança de passagem aérea, com valor proporcional ao de um adulto.
- Possibilidade de desconto, chamado de tarifa infantil, que pode variar entre 10% e 40% dependendo da companhia, destino e tipo de voo.
- Obrigatoriedade de uso de cinto de segurança, como qualquer outro passageiro.
Essa mudança costuma pegar muitos pais de surpresa, especialmente em voos internacionais, onde o custo pode ser significativo. Por isso, é fundamental consultar a política da companhia aérea antes de emitir a passagem.
Diferença entre bebê de colo e criança com assento
Entender a diferença entre bebê de colo e criança com assento é essencial para saber o que esperar na hora de embarcar — e também na hora de pagar.
O que é considerado bebê de colo
Bebês de até 2 anos incompletos são classificados como passageiros de colo. Isso significa que:
- Não ocupam poltrona própria
- Devem estar acompanhados por um adulto responsável
- Podem ter direito a bagagem de mão reduzida, dependendo da companhia
- Em voos internacionais, pagam uma taxa simbólica, geralmente até 10% da tarifa de adulto
Essa categoria existe para facilitar o embarque de famílias com crianças pequenas, mas não inclui todos os benefícios de um passageiro pagante.
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A partir dos 2 anos completos, a criança passa a ocupar uma poltrona individual e deve seguir as mesmas regras de segurança que os adultos:
- Uso obrigatório de cinto de segurança
- Pagamento de tarifa proporcional
- Direito a bagagem conforme a política da companhia
- Possibilidade de solicitar refeições infantis ou entretenimento específico
Essa transição costuma gerar dúvidas, especialmente em voos internacionais, onde o custo da passagem pode ser elevado.
Regras de cobrança por tipo de voo: nacionais e internacionais
As regras para cobrança de passagem aérea variam conforme o tipo de voo. Veja como funciona em cada caso:
Voos nacionais: mais flexíveis para bebês
- Bebês de até 2 anos incompletos: isenção total, desde que viajem no colo
- Crianças de 2 a 12 anos: pagam passagem com possível desconto (tarifa infantil)
- Crianças desacompanhadas: exigem autorização formal para viagem de menores e, em alguns casos, contratação de serviço de acompanhamento
Voos internacionais: cobrança parcial mesmo para bebês
- Bebês de colo: pagam taxa de embarque e até 10% da tarifa de adulto
- Crianças com assento: pagam tarifa infantil, com desconto variável
- Documentação é mais rigorosa, incluindo passaporte e autorizações específicas
Em ambos os casos, é importante verificar se a companhia oferece benefícios adicionais, como prioridade de embarque, berço ou entretenimento infantil.
Políticas de embarque infantil nas principais companhias aéreas
Cada companhia aérea tem regras próprias para o embarque de crianças. A seguir, veja um comparativo das principais:
Companhia Bebê de colo (até 2 anos) Criança com assento (2 a 12 anos) Observações Gol Gratuito em voos nacionais; até 10% em internacionais Desconto de até 25% Sem direito a bagagem para bebê de colo Azul Gratuito em voos nacionais Desconto de 10% a 40% Bebê conforto disponível com custo adicional Latam Gratuito em voos nacionais Desconto médio de 30% Assento especial exige tarifa integral
Essas políticas podem mudar conforme o destino, a classe tarifária e o tipo de promoção vigente. Sempre consulte diretamente a companhia antes de emitir a passagem.
Documentos obrigatórios para embarque com crianças
Além da passagem, é fundamental garantir que a documentação esteja em dia. Veja o que é exigido:
Voos nacionais
- Certidão de nascimento ou RG da criança
- Documento de identidade do responsável
- Autorização em cartório, se a criança viajar com terceiros
- Comprovação de parentesco, se necessário
Voos internacionais
- Passaporte de menor válido
- Autorização do outro responsável, com firma reconhecida
- Autorização judicial, se viajar com terceiros sem vínculo familiar
- Comprovação de vínculo familiar, se não constar no passaporte
A ausência de documentos pode impedir o embarque, mesmo com a passagem comprada. Por isso, é essencial se planejar com antecedência.
Estratégias para economizar na compra de passagens infantis
Viajar com crianças pode ser mais acessível com alguns cuidados. Veja como economizar:
Planeje com antecedência
- Compre passagens com antecedência para garantir tarifas promocionais
- Evite datas de alta demanda, como feriados e férias escolares
- Verifique se há descontos para crianças no site da companhia
Compare tarifas e benefícios
- Algumas companhias oferecem mais vantagens para famílias, como embarque prioritário ou refeições infantis
- Use buscadores de passagens para comparar preços e condições
Fique atento às regras de bagagem
- Bebês de colo geralmente não têm direito a bagagem despachada
- Crianças com assento têm franquia proporcional à tarifa paga
- Leve itens essenciais na bagagem de mão: fraldas, mamadeira, brinquedos

Conclusão: viajar com crianças exige atenção às regras e aos detalhes
Entender se criança paga passagem de avião — e em que condições — é essencial para evitar surpresas e garantir uma viagem tranquila.
As regras variam conforme a idade, o tipo de voo e a companhia aérea, e podem impactar diretamente no orçamento da família.
Planejar com antecedência, conhecer os direitos do passageiro infantil e comparar as políticas das companhias são atitudes que fazem toda a diferença.
Com informação clara e organização, é possível viajar com segurança, conforto e economia — mesmo com os pequenos a bordo.
Perguntas frequentes sobre “criança paga passagem de avião”
A criança passa a ter a obrigação de pagar passagem aérea e ocupar um assento próprio a partir dos 2 anos de idade completos. Antes disso, até 2 anos incompletos, ela é considerada passageira de colo.
Não. Em voos nacionais no Brasil, bebês de colo (até 2 anos incompletos) geralmente têm isenção total da passagem, desde que viagem no colo do responsável.
Sim. Em voos internacionais, bebês de colo (até 2 anos incompletos) pagam uma taxa de embarque e, geralmente, uma taxa simbólica que pode chegar a 10% da tarifa de adulto.
Sim. Crianças a partir dos 2 anos completos pagam passagem, mas muitas companhias aéreas oferecem um desconto, conhecido como tarifa infantil, que pode variar entre 10% e 40% dependendo da companhia e do destino.
O bebê de colo (até 2 anos incompletos) não ocupa poltrona própria e viaja no colo. A criança com assento (a partir de 2 anos) ocupa poltrona individual e paga tarifa proporcional de adulto.
Para voos nacionais, a criança precisa apresentar Certidão de Nascimento ou RG. Se estiver desacompanhada dos pais, é obrigatória a autorização em cartório e/ou judicial.
Sim, para voos nacionais, pode. Documentos como o RG são aceitos mesmo vencidos para crianças, desde que estejam em bom estado de conservação e a foto permita claramente a identificação do menor.
As regras básicas da ANAC são as mesmas, mas os descontos (tarifa infantil) e a política de bagagem para crianças variam entre companhias como Gol, Azul e Latam. Recomenda-se consultar a política de cada empresa antes de comprar.