Atraso e cancelamentos de voos afetam 13 viajantes e nós vamos lhe deixar por dentro dessa nova estatística.
Viajar está entre os maiores desejos dos brasileiros, sobretudo após os períodos mais críticos da pandemia da COVID-19.
Planejar a viagem, compras as passagens e agendar as hospedagens, em si, já dá um certo trabalho.
No entanto, já perto ou no dia da viagem, muitos brasileiros encaram outros dois problemas: voos atrasados e voos cancelados.
Em uma pesquisa recente feita pela AirHelper e publicada também pela CNN, 1 em cada 13 brasileiros enfrentaram problemas com seus voos em 2021.
A matéria da CNN informa que 1 milhão de passageiros sofreram com atrasos ou cancelamentos de voos entre janeiro e maio de 2021, principalmente em decorrência da pandemia.
Do total de 1 milhão, 864,9 mil passageiros sofreram com atraso de voos e 170,4 com cancelamentos.
Por dia, os números chegariam, portanto, a 6,9 mil de passageiros enfrentando situações de atraso ou cancelamento por dia naquele período.
Os passageiros prejudicados com mais de 4 horas de espera em relação à previsão de chegada inicial ao destino podem ser elegíveis para receber uma indenização pelos danos sofridos.
Voos podem ser cancelados e sofrer atrasos por diversos motivos
As motivações para atraso e cancelamentos podem estar relacionadas a diversos fatores, que vão desde falha técnicas até problemas meteorológicos.
Nesse sentido, chuvas, temporais, nevoeiros, ventos fortes estão entre os motivos mais frequentes para voo cancelado e atrasado.
Voos com baixa ocupação também contribuem para problemas, já que nesses casos o custo da operação se torna inviável para a companhia.
Assim, há a necessidade de reacomodar os passageiros em outros voos.
Também, como nenhuma mala pode viajar desacompanhada, em casos de passageiros que fazem check-in mas que não entram de avião, a aeronave não pode decolar.
Além disso, o tráfego aéreo com alto volume pode prejudicar um voo, causando cancelamentos ou atrasos.
E mais: problemas de infraestrutura ou bloqueio de pista de pouso causam desordem nas agendas de embarques ou desembarques, bem como problemas técnicos na aeronave, por questões de segurança.
E, sobretudo nos últimos anos, a pandemia da COVID-19 tem se mostrado uma inimiga da aviação civil, causando atrasos e cancelamentos de diversos voos no mundo inteiro.
Ou seja, questões de saúde pública, como epidemias e pandemias, podem causar um balanço nas agendas das companhias aéreas.
Diante de tantos motivos que podem fazer um voo ser cancelado, os passageiros possuem direito à assistência material e, em certos casos, têm dinheiro a receber.
O passageiro deve ser informado com antecedência
Os direitos dos passageiros em caso de atraso de voo dependem de algumas questões, sobretudo do tempo de atraso.
No entanto, o primeiro direito com que um usuário deve contar é com o da informação.
A ANAC determina que as companhias devem informar sobre o atraso ou cancelamento com pelo menos 72 horas de antecedência.
Isso quer dizer que as companhias aéreas devem informá-los do atraso assim que souberem do evento.
O contato deve acontecer por meio dos veículos de comunicação disponíveis nos aeroportos.
Além disso, o passageiro deve receber informações sobre sobre o motivo do atraso, bem como atualizações sobre a previsão do novo horário.
Diante de uma situação de cancelamento ou atraso, a companhia também deve fornecer uma declaração de cancelamento ou atraso de voo.
Esta declaração será fundamental para que o passageiro possa exigir seus direitos, sobretudo nos casos em que forem elegíveis a receber indenização.
Desse modo, o passageiro pode se dirigir até um guichê da companhia e solicitar o documento.
Auxílio material é direito dos usuários da aviação civil
Se o passageiro já estiver no aeroporto no momento do aviso sobre o atraso ou cancelamento, a companhia deve oferecer assistência material, que dependerá do tempo de espera.
Portanto, se dará da seguinte forma:
- 1 hora de espera pelo próximo voo: a empresa aérea deve fornecer meios de comunicação para os passageiros, como internet e telefone;
- 2 horas de espera pelo próximo voo: a companhia deve arcar com os custos de alimentação do passageiro;
- 4 horas de espera pelo próximo voo: hospedagem/acomodação e traslado (transporte do aeroporto ao hotel ou semelhante).
No entanto, se o voo atrasar 4 horas ou mais em relação ao horário previsto para chegar no local de destino, o passageiro poderá estar elegível para receber indenização.
Indenização por atraso ou cancelamento
Se atraso com de 4 horas ou mais causar algum dano ou lesão ao passageiro que seja de possível comprovação, ele poderá entrar com um pedido de indenização.
Ou seja, caso perca algum compromisso importante, como consultas médicas ou reuniões de trabalho, for demitido ou perder compromissos de importância emocional e tiver como provar, muito provavelmente o passageiro será compensado.
No entanto, a companhia deve ser a responsável pelo cancelamento ou atraso, por motivos como problemas técnicos ou falta de tripulação.
Em casos de problemas meteorológicos, é possível que a justiça entenda que a situação fuja da competência da companhia.
Para isso, é importante contar com provas, principalmente com a declaração de cancelamento de voo ou declaração de atraso de voo, que a própria companhia concede.
Além disso, vale ter em mãos os cartões de embarque e o e-mail de confirmação da passagem, bem como algo que comprove os danos sofridos.
Estando com as provas em mãos, o passageiro pode contar com a Resolvvi para fazer justiça.
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Como saber se um voo irá atrasar ou ser cancelado?
O rastreio de voo é uma boa opção de se manter informado sobre o status do voo.
Por meio dos canais que possibilitam o serviço é possível ficar por dentro de atrasos e cancelamentos, além das previsões de partida ou chegada.
Optar por um rastreio de voo é a melhor forma para ficar preparado nos casos de imprevisto, afinal eles podem acontecer como todo mundo.
A Resolvvi conta com um serviço de acompanhamento de voo online.
Basta acessar o link do serviço, inserir as informações do voo e ter acesso às principais informações.
O mais importante de tudo é que o passageira esteja informado dos seus direitos e saber como e quando agir.
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