Viajar com alimentos pode ser uma preocupação para muitas pessoas, especialmente quando se trata de produtos perecíveis. Por isso, saber se pode levar queijo no avião é importante para evitar problemas.
Entender as regras para o transporte de alimentos ajuda a garantir uma viagem tranquila e não correr o risco de desperdiçar algum tipo de produto.
Então, continue a leitura para descobrir de forma fácil o que você precisa saber para levar seus queijos favoritos na bagagem!
É permitido levar queijo no avião?
Sim, é permitido levar queijo no avião, mas existem algumas regras que variam dependendo do tipo de voo (doméstico ou internacional) e das políticas específicas de cada companhia aérea.
Lembre-se de que cada companhia aérea pode ter diretrizes diferentes sobre o transporte de alimentos, por isso, consulte diretamente as orientações da companhia com a qual você vai voar.
Pode levar queijo na bagagem de mão em um voo doméstico?
Sim, preferencialmente queijos de longa maturação, que têm menor risco de estragar ou causar mau cheiro.
Os tipos cremosos são permitidos, mas devem respeitar o limite de 500g. Todos os queijos devem estar lacrados, dentro da embalagem original, com validade em dia e acondicionados em recipientes herméticos para evitar vazamentos. Queijos cortados sem lacre não são permitidos.
Pode levar queijo na bagagem de mão em um voo internacional?
É possível levar queijo na bagagem de mão em um voo internacional, mas as regras variam conforme o tipo de queijo e o destino.
Alguns países podem proibir a entrada de produtos de origem animal, como queijos não pasteurizados. Por isso, verifique as regras do país de destino e as políticas da companhia aérea antes de viajar.
Além disso, um lembrete importante: ao transportar queijo em voos internacionais, é importante declarar o produto na alfândega para evitar penalidades.
Como transportar queijo em viagem?
Transportar queijo durante uma viagem de avião requer alguns cuidados especiais, sobretudo com a embalagem, que deve ser original e evitar vazamentos.
Assim, você garante que o produto chegue ao destino em perfeitas condições e em conformidade com as regulamentações de segurança.
Segundo a instrução normativa instituída pelo Ministério da Agricultura, o transporte de queijo deve ser realizado da seguinte forma:
“Estar acondicionados em sua embalagem original de fabricação, com rotulagem que possibilite a sua identificação, devidamente lacrados, sem evidência de vazamento ou violação.” Ministério da Agricultura sobre lei vigente para o transporte de queijo
Além disso, é importante também estar ciente das restrições de entrada de produtos de origem animal no seu destino.
Isso porque em alguns casos estão limitados a até 5 quilos ou 10 quilos por pessoa, dependendo do produto.
Além disso, pode ser que esses itens estejam sujeitos a receber cobrança de taxa de importação, dentro da cota que vamos explicar agora.
Lembre-se: se você trouxer para o Brasil um queijo comprado fora do país, o limite da Receita Federal para isenção de impostos é de compras com valor total de até US$ 1000 para quem chega ao Brasil de navio ou avião e até US$ 500 para quem viaja por terra.
Também é importante destacar que diversos produtos precisam de autorização prévia específica para entrar no país. Os alimentos in natura, a granel, fracionados e de fabricação caseira seguem proibidos, independente da quantidade.
Regras específicas para o transporte de queijo na bagagem de mão
Os tipos de queijo que podem ser transportados na bagagem de mão variam principalmente pela sua consistência. Queijos duros, semimoles e secos geralmente são permitidos, pois não apresentam risco de derramamento ou contaminação.
Exemplos incluem:
- Queijos duros: parmesão, grana padano, pecorino;
- Queijos semimoles: gouda, emmental, cheddar envelhecido;
- Queijos secos: queijo coalho, queijo minas curado.
Por outro lado, queijos cremosos ou com alta umidade, como requeijão, cream cheese, cottage, e queijos frescos como o queijo de cabra fresco, podem ser considerados líquidos.
Em muitos casos, esses queijos estão sujeitos às regras de produtos líquidos, que permitem até 100 ml por recipiente, e devem ser acondicionados em um saco plástico transparente e lacrado, com capacidade máxima de até 1 litro (somado aos outros líquidos que você leva na viagem).
Não há um limite específico de quantidade para queijos duros ou semimoles, desde que a soma total dos itens não ultrapasse o peso e as dimensões permitidas para a bagagem de mão.
Normalmente, as companhias aéreas permitem que a bagagem de mão tenha até 10 kg e dimensões que não ultrapassem 55 cm x 35 cm x 25 cm, incluindo rodas e alças.
Além disso, é importante considerar que o queijo deve estar bem embalado para evitar odores indesejados e contaminação cruzada com outros itens na bagagem. Prefira recipientes herméticos e embalagens a vácuo.
Durante a inspeção de segurança, os queijos podem ser submetidos a verificações adicionais, especialmente os cremosos ou líquidos. É aconselhável chegar ao aeroporto com antecedência para lidar com possíveis atrasos decorrentes dessas inspeções.
Pode levar queijo na bagagem despachada?
Transportar queijo na bagagem despachada é uma prática comum, especialmente para queijos que não se enquadram nas regras de líquidos da bagagem de mão ou para grandes quantidades.
Diferentemente da bagagem de mão, que tem restrições de volume mais rígidas, na bagagem despachada você pode transportar uma quantidade maior de queijo, desde que não ultrapasse o limite de peso e dimensões permitidos pela companhia aérea.
Não se esqueça de algumas dicas importantes:
- Verifique as regras do país de destino: alguns países têm restrições específicas sobre a importação de produtos lácteos, incluindo queijos. Certifique-se de que o tipo de queijo que você está transportando é permitido no país de destino para evitar apreensão na alfândega.
- Etiquetagem: se possível, identifique a embalagem como “produto perecível” para alertar os manuseadores de bagagem, embora nem todas as companhias aéreas ofereçam tratamento especial para essas malas;
- Tempo de viagem: considere o tempo total de viagem, incluindo possíveis escalas, e avalie se o queijo conseguirá chegar ao destino ainda em boas condições. Para viagens longas, é mais seguro optar por queijos que não exigem refrigeração constante.
Diferenças nas regras entre companhias aéreas
As principais companhias aéreas brasileiras, como Gol, Latam e Azul, permitem o transporte de queijo em voos domésticos, tanto na bagagem de mão quanto na despachada, desde que estejam bem embalados e dentro dos limites de peso.
Nenhuma dessas companhias oferece refrigeração a bordo, portanto, é recomendável o uso de embalagens térmicas para conservar o queijo durante o voo. É importante vedar bem queijos com odores fortes para evitar desconforto entre os passageiros.
O que fazer se o queijo for confiscado no aeroporto?
O primeiro passo é verificar o motivo da retenção, que pode estar relacionado a normas sanitárias ou a regulamentações alfandegárias do país de destino.
Para agir de forma correta, o ideal é:
- Consultar as regras antes da viagem: sempre verifique as regulamentações do país para onde você está viajando, especificamente para alimentos de origem animal;
- Declarar produtos na alfândega: em muitos casos, se o produto estiver dentro das normas, ele poderá ser liberado após a inspeção;
- Recurso administrativo: se o queijo for confiscado e você acreditar que a apreensão foi indevida, é possível recorrer administrativamente, solicitando uma revisão do caso. No entanto, as chances de recuperação do produto são baixas, principalmente por questões sanitárias;
- Evitar conflitos: lembre-se de que a fiscalização aeroportuária visa garantir a segurança de todos, então evite discutir com os fiscais. A cooperação pode facilitar o processo e evitar maiores inconvenientes.
Em situações onde o queijo é um item de alto valor sentimental ou monetário, e você quer tentar recuperá-lo, é possível contratar um advogado especializado em direito aduaneiro. Contudo, é importante ressaltar que a burocracia e os custos envolvidos devem ser avaliados com atenção.
Quais alimentos não pode levar no avião?
É comum ter dúvidas sobre o que pode levar no avião. No caso de alimentos, os seguintes itens não são permitidos:
- Frutas e vegetais frescos: geralmente proibidos em voos internacionais para evitar pragas;
- Carnes e laticínios: produtos frescos de origem animal são frequentemente restritos devido a riscos de contaminação;
- Alimentos líquidos ou gel: limitados a 100ml cada na bagagem de mão;
- Ovos e produtos à base de ovos: restrições comuns devido ao risco de contaminação bacteriana;
- Sementes e nozes cruas: podem ser barradas para prevenir a introdução de espécies invasoras.
E aí: decidiu se vai levar o queijo no avião?
Agora que você conhece as principais regras e dicas sobre o transporte de queijos no avião, fica mais fácil decidir se vale a pena levar seu queijo favorito na bagagem.
Lembre-se de que, para evitar imprevistos, é fundamental estar bem informado sobre as políticas da companhia aérea e as regulamentações do país de destino.
Para mais dicas sobre viagens e como evitar problemas durante seus voos, visite o portal da Resolvvi.
Assim, você estará preparado para qualquer situação que possa surgir no caminho. Boa viagem!
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Perguntas frequentes
Confira algumas perguntas frequentes sobre o tema:
Sim, é permitido levar queijo no avião, mas as regras variam conforme o tipo de queijo, destino e a companhia aérea.
Queijos sólidos e curados são geralmente permitidos, enquanto queijos macios ou cremosos podem ter restrições.
Embale o queijo em plástico filme, seguido de um saco hermético ou embalagem térmica, para manter a qualidade e evitar odores. Preferencialmente, mantenha o produto na embalagem original.
Se o queijo for retido no aeroporto e não houver liberação após a inspeção, pergunte ao agente sobre as opções disponíveis, que podem ser consumo imediato ou descarte.
As alternativas incluem enviar o queijo por correio ou transportá-lo em bagagem despachada conforme as normas vigentes.
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Giovanna, ou Gio, é licencianda em Letras/Inglês de formação, mas é também fã de carteirinha do poder que o marketing de conteúdo tem para educar pessoas, principalmente quando o assunto é os direitos que as pessoas não sabem que têm.